Guilherme de Almeida
24 de julho de 1890, Campinas, São Paulo
11 de julho de 1969, São Paulo
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Nos I
Fico - deixas-me velho. Moça e bela, partes. Estes gerânios encarnados, que na janela vivem debruçados, vão morrer debruçados na janela. E o piano, o teu canário tagarela, a lâmpada, o divã, os cortinados: - "Que é feito dela?" - indagarão - coitados! E os amigos dirão: - "Que é feito dela?" Parte! E se, olhando atrás, da extrema curva da estrada, vires, esbatida e turva, tremer a alvura dos cabelos meus; irás pensando, pelo teu caminho, que essa pobre cabeça de velhinho é um lenço branco que te diz adeus!
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Noi I
Resto - lasciami vecchio. Giovane e bella, parti. Questi gerani rosso carne, che sulla finestra vivono curvi, moriranno curvi alla finestra. E il piano, il tuo canarino chiacchierone, la lampada, il divano, le tende: - "Che fine ha fatto?" - indagheranno - poverini! E gli amici diranno: - "Che fine ha fatto?" Parti! E se, guardandoti indietro, dall'ultima curva della strada, vedrai, grigia e torbida, tremare la candidezza dei miei capelli; Penserai, lungo il tuo cammino, che questa povera testa di vecchietto è un lenzuolo bianco che ti dice addio! |
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*traduzione non ufficiale