Augusto dos Anjos
20 aprile 1884, Cruz do Espírito Santo, Paraíba
12 novembre 1914, Leopoldina, Minas Gerais
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A Noite
A nebulosidade ameaçadora Tolda o éter, mancha a gleba, agride os rios E urde amplas teias de carvões sombrios No ar que alacre e radiante, há instantes, fora. A água transubstancia-se. A onda estoura Na negridão do oceano e entre os navios Troa bárbara zoada de ais bravios, Extraordinariamente atordoadora. À custódia do anímico registro A planetária escuridão se anexa... Somente, iguais a espiões que acordam cedo, Ficam brilhando com fulgor sinistro Dentro da treva onímoda e complexa Os olhos fundos dos que estão com medo!
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Di Notte
Oscura l’etere, macchia i campi, aggredisce i fiumi
raggiante non è.
rimbomba
le navi
bravi,
Solamente, come spioni che si svegliano presto,
Nell’oscurità di ogni tipo e complessa Gli occhi profondi di chi ha paura! |
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*traduzione non ufficiale