Ilusao Sinistro como um fúnebre segredo Passa o vento do Norte murmurando Nos densos pinheirais; A noite é fria e triste; solitário Atravesso a cavalo a selva escura Entre sombras fatais. À medida que avanço, os pensamentos Borbulham-me no cérebro, ferventes, Como as ondas do mar, E me arrastam consigo, alucinado, À casa da formosa criatura De meu doido cismar. Latem os cães; as portas se franqueiam Rangendo sobre os quícios; os criados Acordem pressurosos; Subo ligeiro a longa escadaria, Fazendo retinir minhas esporas Sobre os degraus lustrosos. No seu vasto salão iluminado, Suavemente repousando o seio Entre sedas e flores, Toda de branco, engrinaldada a fronte, Ela me espera, a linda soberana De meus santos amores. Corro a seus braços trêmulo, incendido De febre e de paixão... A noite é negra, Ruge o vento no mato; Os pinheiros se inclinam, murmurando: — Onde vai este pobre cavaleiro Com seu sonho insensato?... | Illusione Sinistro come un funebre segreto Passa il vento del Nord mormorando Nei densi pineti; La notte è fredda e triste; solitario Attraverso a cavallo la selva oscura Tra ombre fatali. Mentre avanzo, i pensieri Ribollono nella mia mente, ardenti, Come le onde del mare, E con loro mi trascinano, allucinato, Verso la casa della formosa creatura Del mio pazzo pensiero fisso. Abbaiano i cani; le porte si affrancano Cigolando sulle cerniere; i creati Si svegliano irrequieti; Salgo rapido la lunga scalinata, Facendo tintinnare i miei speroni Sui gradini brillanti. Nel tuo vasto salone illuminato, Soavemente riposando il seno Tra seta e fiori, Tutta di bianco, adornata la fronte, Lei mi aspetta, la bella sovrana Dei miei santi amori. Corro verso le sue braccia tremule, incendiato Di febbre e di passione… La notte è nera, Ruggisce il vento nel campo; I pineti si inclinano mormorando: - Dove va questo povero cavaliere Con in suo sogno insensato? |