Não Há Silêncio Bastante – Hilda Hilst - Cultura Brasil

Não Há Silêncio Bastante – Hilda Hilst

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Hilda Hilst  

21 de abril de 1930, Jaú, San Paolo 
4 de fevereiro de 2004, 
Campinas 

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Não Há Silêncio Bastante
    
Não há silêncio bastante
Para o meu silêncio.
Nas prisões e nos conventos
Nas igrejas e na noite
Não há silêncio bastante
Para o meu silêncio.
Os amantes no quarto.
Os ratos no muro.
A menina
Nos longos corredores do colégio.
Todos os cães perdidos
Pelos quais tenho sofrido:
O meu silêncio é maior
Que toda solidão
E que todo o silêncio.

Non C’é Abbastanza Silenzio

    

Non c’è abbastanza silenzio

Per il mio silenzio.

Nelle prigioni e nei conventi

Nelle chiese e nella notte

Non c’è abbastanza silenzio

Per il mio silenzio.

Gli amanti nella stanza,

I topi nel muro.

La ragazzina

Nei lunghi corridoi del collegio.

Tutti i cani perduti

Per i quali ho sofferto:

Il mio silenzio è maggiore

Di tutta la solitudine

E di tutto il silenzio

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 HILDA HILST

*traduzione non ufficiale

Hilda Hilst, in "Poesia: 1959-1979/Hilda Hilst". São Paulo: Quíron, 1980.

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